Mundo não é planeta

Das 3h09 de domingo 7-10-12 até 4h34 de segunda-feira 8-10-12, horário de Brasília, a Lua de Câncer está em quadratura com Urano e oposição a Plutão, completando sua fase quarto minguante. No mesmo período, Marte e Netuno em quadratura.

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Por Oscar Quiroga
Atualização:
 Foto: Estadão

Avança outubro e nada de fim de mundo, pelo menos para nós, que nada apitamos no Olimpo das decisões mundiais. Provavelmente, para esses que tem de posar todo dia nas fotos fingindo que estão no controle da economia e que sabem perfeitamente como solucionar os cabeludíssimos problemas em andamento a sensação não é a mesma que afirmei logo no início, para eles e elas o fim do mundo é iminente.

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Mundo não é planeta, enquanto este é um ser vivo que suporta em seu corpo todas as espécies e diversidades da natureza, o mundo é invento exclusivamente nosso, de nossa espécie humana e, enquanto o planeta serve de suporte estável para que o mundo exista, este, o mundo, não é perpétuo, muda assim que mudam os parâmetros que nossa humanidade utiliza para inventá-lo.

Quando nossa humanidade alarga sua visão, amplia seu entendimento e observa além das limitações que ela mesma tinha inventado para concretizar o mundo, como parte do processo inicia a inexorável destruição do mundo que não lhe agrada mais porque já o está substituindo por outro, um melhor e maior invento.

Em muitos casos os mundos podem persistir por milênios e isso lhes dá um ar de perpétuos, mas para o Universo milênios são a analogia do que para nós seriam frações de segundos, quase nada.

O fim do mundo nunca será a questão mais importante, mas a constante renovação da criatividade humana, ou seja, os mundos têm fim porque nossa humanidade inventa outros. Este é o foco verdadeiro, o início de um mundo, sempre maior e melhor.

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