Aproximar-se ao divino é aprimorar-se nas obras que das próprias mãos surgem, como resultado de longos processos de planejamento e envolvimento emocional.
Quem pensar que se pode obrar perfeição como efeito de milagre ou por mera programação mental trilha o caminho da ignorância, pois ocupa sua mente com o equivocado e preguiçoso pensamento de que, sendo humano, e por isso agente do destino, poderia ficar à margem de sua função cósmica e apenas observar a vida fazendo tudo.
Há toda uma dimensão de ideais prontos e disponíveis para se precipitar na realidade objetiva e cujos resultados seriam a melhoria imediata e progressiva da civilização.
Por que nada acontece? Ora! Ou porque nossa humanidade anda sempre ocupada em conflitos inúteis, tentando diminuir adversários quando na verdade deveria se aliar a eles para trabalhar; ou também nada acontece porque nossa humanidade é preguiçosa mesmo, confundindo a visão dos ideais com a sua execução.
De uma forma ou de outra o resultado continua o mesmo, sabemos que poderia haver maior progresso, reconhecemos que tudo está disponível, mas continuamos passando os dias envolvidos em situações aleatórias, que não conduzem a nada verdadeiramente bom, belo ou verdadeiro.
E se este estado de coisas não fosse suficientemente ruim para nós e para as futuras gerações, ainda por cima têm esses "espalha-brasas" e "atiradores de pedra" que não são capazes de conceber em suas mentes a idéia de que este mundo nunca progredirá senão houver a corajosa atitude de eliminar as guerras inúteis, que são ideológicas, religiosas e econômicas.