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O mundo da televisão e do streaming

Documentário retrata o estilo predador de Donald Trump

Pedro Venceslau

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Por Redação
Atualização:

Existe na plataforma Netflix uma receita para quem quer conhecer melhor o fenômeno Donald Trump. Três são os componentes: comece com os quatro capítulos de Trump - Um Sonho Americano, evolua para Get me Roger Stone e termine rindo muito em Trump's - The Art of The Deal, uma comédia/paródia com o astro Johnny Depp no "papel" do presidente ruivo/loiro. A cereja no bolo desse combo sem dúvida é a primeira opção.

Quem lê o rótulo: Trump - Um Sonho Americano imagina logo que vem clichê pela frente. Nada disso.

Com um bom acervo de imagens de arquivo, o documentário começa justamente apresentando o "menino" Trump. No alto de seus 20 e pouco anos, ele concede a sua primeira entrevista. Pura arrogância.

Donald Trump é tema de documentário (foto: Netflix) Foto: Estadão

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Na época, ele era então apenas um herdeiro promissor, solteiro cobiçado, jovem cheio de ideias, mas já falava com segurança assustadora sobre seu futuro: "Quero ser presidente".

Na sequência dos quatro episódios, envelhecemos com ele. A série mostra o puro Trump: um trator que nasce e morre todos os dias.

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Em um determinado momento, ele interrompe uma entrevista no meio após uma pergunta incômoda ao vivo de uma repórter. Sem cerimônia tira o microfone de sua lapela e diz: "Faça a entrevista com outra pessoa".

Depois vemos o império ruir e ressurgir, sempre em bases obscuras.

Impiedoso. A série também revela o mecanismo por trás do caráter predador de Donald Trump e seus erros nos negócios, além de mostrar seu estilo competitivo, predador, impiedoso e ignorante.

Roger Stone, personagem que surge no meio do documentário, é de outra uma série documental sobre Trump. Essa reveladora da construção política do mito.

O cardápio termina com Johnny Depp implodindo tudo.

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** A Fox Sports anuncia sábado, 12, as três vencedoras do projeto Narra Quem Sabe, liderado pela jornalista Vanessa Riche. Resultado do concurso será divulgado ao vivo, às 20h30, com as seis últimas finalistas acompanhando o processo. As selecionadas farão as narrações de todas as partidas da Copa do Mundo pela emissora, que transmitirá os 64 jogos da competição. Será a primeira vez na história da televisão brasileira que uma mulher ocupará esse posto.

 

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