Paula Carvalho, do estadão.com.br
O artista espanhol Daniel Steegmann Mangrané, que teve uma aquarela furtada da Bienal de São Paulo, disse ao Estado nesta quarta-feira, 10, que considera o furto "sem importância". "Tenho certeza que a Bienal tomou e está tomando todas as medidas de segurança pertinentes, pelo que estou completamente tranquilo. Simplesmente é impossível controlar todo mundo em todo momento."
Mangrané usou o exemplo da obra Black on Maroon, do norte americano Mark Rothko, que foi encontrada rabiscada na galeria Tate Modern, em Londres no último domingo, 7. "Este tipo de acontecimento cerceia a intimidade do público com o trabalho. Talvez esse moleque tenha privado todo o resto das pessoas, pra sempre, de estar sozinhos na sala com os quadros. Essa sim é uma triste perda", comentou.
De acordo com a nota oficial divulgada nesta terça-feira, 9, pela Fundação Bienal, o furto da obra de Daniel Steegmann Mangrané foi percebido no dia 27 de setembro, e foi registrado um boletim de ocorrência. A organização agora providencia a instalação de vidros de proteção sobre os trabalhos do espanhol.