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Após críticas, YouTube anuncia plano para acabar com censura a conteúdo LGBT

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Por Redação
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 Foto: REUTERS/Dado Ruvic

A plataforma de vídeos online YouTube começou a semana sendo alvo de críticas na internet, após usuários perceberem que estava havendo censura a conteúdos voltados ao público LGBT, que, além de canais de youtubers, incluía também clipes musicais famosos como BWU, de Tegan and Sara.

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Em uma página no blog de criadores da plataforma, Johanna Wright, uma executiva da companhia, admitiu o erro, que colocava vídeos voltados ao público LGBT em modo de restrição, e anunciou um plano para tentar acabar com a censura a este tipo de conteúdo.

"Pelos últimos meses, e definitivamente nos últimos dias, a partir de membros LGBTQ e de outras comunidades, tivemos muitas questões sobre o que é o Modo de Restrição e como funciona", escreveu Wright. "O ponto é que esta ferramenta não está funcionando do jeito que deveria. Nós pedimos desculpas e iremos consertá-la."

"Nosso sistema às vezes comete erros para tentar entender o contexto e as nuances quando define quais vídeos irão para o modo de restrição", explicou a executiva, apontando como exemplos de erros os vídeos censurados "Her Vows", de Ash Hardell, "Coming Out To Grandma", de Calum McSwiggan, "Woman interrupted during BBC interview", de Jono and Ben, e o clipe de BWU, da dupla Tegan and Sara.

Apesar de anunciar que o sistema que cuida das restrições passará por reformas, Johanna Wright pediu paciência e revelou que o processo pode ser demorado. "Vai levar um tempo para fazer uma auditoria completa na nossa tecnologia e rodas as novas mudanças. Por favor, cooperem conosco."

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De acordo com o YouTube, a ferramenta foi criada inicialmente com a intensão de ajudar pais e escolas a controlar o tipo de conteúdo visto na plataforma.

 

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