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'Exterminador do Futuro 2' volta aos cinemas em 3D

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Por Rodrigo Fonseca
Atualização:
Laureado com quatro Oscars em 1992, "Exterminador do Futuro 2" foi um marco da engenharia de efeitos especiais  Foto: Estadão

RODRIGO FONSECA

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Que evento porreta é o Festival de Berlim: na contramão do esnobismo que rege as mostras cinematográficas dedicadas à experimentação de linguagem, a Berlinale, em sua edição 67 (9 a 19 de fevereiro) vai marcar a première da edição 3D de um cult sci-fi O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (1991). Marco absoluto da engenharia de efeitos especiais, esta produção de US$ 102 milhões, cuja bilheteria nos anos 1990 beirou US$ 520 milhões, será exibido na seção de retrospectivas  Berlinale Classics numa edição restaurada digitalmente em 4K por seu próprio realizador, James Cameron. A nova versão redefine sobretudo as transformações do andróide de metal líquido T-1000 (Robert Patrick).

Robert Patrick é T-1000: metal líquido  Foto: Estadão

O investimento da Berlinale em filmes pop se estende também para a seara do zumbi, com o resgate de A Noite dos Mortos-Vivos (1968), de George A. Romero. E no mesmo pacote, entra o sucesso de bilheteria de Woody Allen Annie Hall - Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977), pelo qual ele ganhou os Oscars de melhor filme, diretor e roteiro original. E tem ainda Maurice (1987), de James Ivory. Não esqueça de que é lá, em solo alemão, que Logan, a terceira aventura cinematográfica de Wolverine.

Até o dia 25, o festival anuncia toda a sua programação para 2017, quando a participação brasileira é maciça. Até o momento, a participação do cinema nacional no evento inclui oito longas. Na competição oficial concorre Joaquim, de Marcelo Gomes, sobre os bastidores da Inconfidência Mineira. Na seção Panorama, ainda não completa, entraram Pendular, de Julia Murat, e Vazante, de Daniela Thomas. Na mostra Geração, estão A Mulher do Pai, de Cristiane Oliveira; As Duas Irenes, de Fábio Meira; e Não Devore Meu Coração, de Felipe Bragança. No Fórum tem o faroeste gaúcho Rifle, de Davi Pretto. E João Moreira Salles lançará o seu No Intenso Agora por lá no Panorama Dokumente, encerrando um jejum de dez anos sem lançar filmes depois da consagração de Santiago. Entraram ainda no festival os curtas Estás Vendo Coisas, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca (este na briga pelo Urso de Ouro) e Em Busca da Terra Sem Males, de Anna Azevedo (que ficou na mostra Generation KPlus. Até o dia 25 ainda tem filme pra ser anunciado, incluindo na fornada em concurso.

Laureado no dia 8 com o Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro por Elle, o diretor holandês Paul Verhoeven presidirá o júri da briga pelo Urso de Ouro de longas.    

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