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De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

'En Guerre', 'Amin' e 'Fuga' são as pedidas da Croisette

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Por Rodrigo Fonseca
Atualização:

Rodrigo Fonseca Ainda sob o impacto devastador de BlackKklansman, o filme definitivo de Spike Lee, melhor de todos os candidatos à Palma de Ouro de 2018 até agora, Cannes se prepara para uma terça dividida entre Lars von Trier e Darth Vader, com The House That Jack Built e Solo - Uma História Star Wars, que terá pré-estreia antecedida de debate aí em Niterói, no dia 23, no Reserva Cultural, com a Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro. Estima-se que uma surpresa possa vir da França: Em Guerre, o novo Stéphane Brizé, de novo com Vincent Lindon, a mesma equipe do memorável A Medida de um Homem. É, de novo, um filme de tom piqueteiro, centrado em uma rebelião de empregados de uma fábrica, tendo Lindon è frente dos protestos, como um líder sindical. É de Brizé faz o cinema mais marxista, com a dialética em prol da ética trabalhista, do Velho Mundo hoje. Mas os longas que mais e melhor podem marcar este dia estão escalados em mostras paralelas à peleja pela Palma. Da Semana da Crítica vem o polonês Fuga, de Agnieszka Smoczynska, sobre uma mulher vítima de súbita perda da memória obrigada a amar uma família da qual não se lembra. E da Quinzena dos Realizadores brota Amin, de Philippe Falcon, sobre um imigrante senegalês (Moustache Mbengue) que deixa sua família na África para arrumar um trabalho na França, onde o máximo que consegue é um amor novo, vivido por Emmanuelle Devos.

p.s.: Dia 16, Costa-Gavras passa pro Cannes para dar uma masterclass sobre sua obra na livraria Fnac.

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