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Caio Junqueira e o mecanismo da boa atuação

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Por Rodrigo Fonseca
Atualização:
O Aspira de "Tropa de Elite" brilha agora em "O Mecanismo", também de José Padilha, hoje na grade da Netflix  Foto: Estadão

Rodrigo FonsecaEm meio a toda polêmica em torno de O Mecanismo, o elenco da série (com destaque para a solar composição de Enrique Diaz) acabou ganhando holofotes que se isentam da patrulha moral contra José Padilha e seu seriado, dando, assim, espaço para talentos como Caio Junqueira alcançarem uma apoteose. Caio merece uma atenção especial, pois viveu, há 11 anos, o ápice de sua carreira como o Aspira de Tropa de Elite (2007), também sob a direção de Padilha. Muito se falou, à época, do Capitão Nascimento de Wagner Moura mas a atuação de Caio era tão possante quanto a de seu colega, traduzindo em uma interpretação esbaforida e furiosa a gana de um herói em formação. Agora, ele regressa em papel menor, como o genro de Leonardo Medeiros, mas também rouba para si todas as cenas em que aparece. Quem adolesceu nos anos 1990 vai lembrar do ator carioca em trabalhos antológicos na TV (vide o Puruca de Malhação) e em marcos da Retomada, como For All.

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