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'Braços Abertos' para a discussão da Síndrome de Down

Por Rodrigo Fonseca
Atualização:
Danilo Reis vive o filho com Down de Eliane (Vanessa Pascale) em "Braços Abertas", curta-metragem que arranca com o combustível do lirismo e da inclusão  Foto: Estadão

Rodrigo FonsecaComeça a correr pelos festivais brasileiros de cinema um poema sobre inclusão, em curta metragem, que surpreende por sua abordagem para a Síndrome de Down: a produção carioca Braços Abertos. Dirigido por uma jovem analista de sistemas, aspirante a cineasta, Monique Lima, o filme - tocante - abre uma discussão sobre as dificuldades de integração na infância e na adolescência. Seu foco é um garoto que cresce só com a mãe e vai, aos poucos, isolando-se do mundo até ser estimulado a se integrar com a dança. O Down é visto aqui a partir do cotidiano de um garotinho negro, de periferia, Marquinhos, vivido com brilho por Danilo Reis. A virada do roteiro de Monique surpreende por incorporar o samba como uma espécie de esperanto.  

 "O samba carrega uma energia libertadora que encontra reflexo no lado lúdico que toda criança tem, inclusive quem tem Down. É necessário acabar com os preconceitos e ver que essas crianças com a Síndrome também podem ser independentes", explica Monique, que antes rodou o curta Não Feche a Porta (2016) e fotografou os filmes Adenium e Paixão de Circo.

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