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Alta expectativa por Sofia Coppola em Cannes

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Por Rodrigo Fonseca
Atualização:
Colin Farrel e Elle Fanning na versão anos 2010 do romance de Thomas Cullinan  Foto: Estadão

RODRIGO FONSECAEntre todos os títulos em concurso pela Palma de Ouro deste ano, nenhum chega cercado de mais controvérsia do que O Estranho Que Nós Amamos (The Beguiled), de Sofia Coppola, com sessão na Croisette nesta quarta. A controvérsia vem não apenas pelo lado alegórico que aporta à discussão do feminismo e do empoderamento das mulheres, mas por ser uma releitura de uma trama que já rendeu, nas mãos do mestre Don Siegel, uma obra-prima maldita. Amaldiçoada nas bilheterias, mas cultuada entre os críticos e os fãs de Clint Eastwood, que nos dá ali um de seus melhores desempenhos como ator. A base de ambos os filmes é o romance homônimo de Thomas Cullinan sobre os bastidores (e as sequelas morais) da Guerra de Secessão, que chegou a ser encarado até como comédia ou como comédia romântica, por sua ironia e por seu olhar sobre o desejo. Um soldado ianque aparece ferido na porta de um colégio sulista só para moças e, lá, vai ser alvo de disputas, revelando tiranias, recalques e amores. Colin Farel encara o papel central agora, ao lado de Nicole Kidman, Elle Fanning e Kirsten Dunst. Daqui a alguns minutos Cannes saberá se a realizadora do sagrado Encontros e Desencontros (2003) acertou ou não. Tomara que sim. Apostamos que sim... e apostamos até que ele leve a Palma de Ouro. Veremos agora, no Palais des Festivals.

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