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Cruzeiro transforma fãs em vizinhos de Zezé e Luciano

Por Cristiane Bomfim

Por Cristiane Bomfim
Atualização:
 Foto: Estadão

Por três dias, cerca de 3.000 pessoas que participaram, neste fim de semana, do "Cruzeiro É o amor" puderam sentir o gostinho de serem vizinhas de Zezé di Camargo e Luciano. No primeiro show (de três) dentro do navio MSC Orchestra, Zezé pediu para o público que ocupava as 1.240 poltronas se sentisse em casa. E atender o pedido do cantor foi fácil. Zezé e Luciano estavam relaxados. No palco, os irmãos mostraram cumplicidade, bom humor e deixaram de lado aquelas preocupações para que tudo (som, iluminação, ordem das músicas) fosse perfeito.

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A sensação era de uma imensa roda de amigo. A distância entre artistas e fãs parecia muito pequena. Era possível encontrar Zezé no elevador do navio a qualquer hora do dia ou da noite. Ou ainda na balada, nos corredores e restaurantes. Luciano, que se sente mal com o balanço do navio, passeou com sua esposa Flávia pelo Deck onde ficam as piscinas. E cada encontro levava os fãs ao delírio.

É o caso da aposentada Nadir Mello, de 65 anos. Ela garantiu em julho do ano passado seu passeio pelo "Cruzeiro É o amor". Tudo para ficar pertinho dos seus artistas favoritos. "Foi o melhor passeio que já fiz na minha vida. Amo o Zezé di Camargo e Luciano e aqui tive a chance de ficar mais pertinho deles porque ficamos no mesmo lugar por três dias", contou no desembarque. Moradora de São Paulo, ela disse que alguns anos atrás encontrou a dupla em um hotel em Águas de Lindóia, no interior paulista, e que ganhou um beijo de Zezé. "Nunca mais esqueci esse dia", suspirou.

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Os shows tinham característica informal. Errar a letra de uma música, como aconteceu na apresentação do dia 3 com Como é grande o meu amor por você, sucesso de Roberto Carlos, era motivo de piada. Nos três shows - que duraram muito mais que as normais 2 horas -, os artistas desceram do palco, abraçaram e tiraram fotos com fãs, deram autógrafos e brincaram com convidados.

Na primeira noite, Fabiana Carla, atriz e comediante da Globo, foi convidada para subir no palco e cantar Meu primeiro amor, junto com a dupla. Depois, foi às lágrimas com a música No dia em que saí de casa, sucesso do filme Dois Filhos de Francisco, lançado em 2005. A película conta a história de Zezé di Camargo e Luciano. "Eu tenho CDs deles em minha casa e no meu carro, mas nunca tinha visto um show. Me emocionei demais porque a história de vida deles é muito bonita e eu respeito muito", contou ela depois ao JT.

Entre os convidados estavam Geovanna Tominaga, Juju Salimeni - que gravou um quadro para o programa Legendários, da Record -, o vocalista da banda Jammil, Levi Lima. O cantor da banda de axé subiu ao palco no segundo dia para cantar Colorir papel, que faz parte da trilha sonora da novela Fina Estampa, da Globo. Ele não se aguentou e emendou uma homenagem a Wando, que morreu no início de fevereiro. "Você é luz. É raio, estrela e luar..."

Fim da dupla:

A briga entre os irmãos minutos antes do início de um show em Curitiba, no Paraná, em outubro do ano passado (e que culminou com anúncio do fim da dupla no meio da apresentação) foi motivo de piada nos três shows. Na primeira noite, Luciano alertou Zezé que Na hora H seria a décima música do show. Ele desconfiou, errou o tom e Luciano rebateu: "Você não me escuta, Zezé!". A resposta não podia ser outra: "Se eu te escutasse, nossa dupla tinha acabado no fim do ano passado". Luciano completou: "Até hoje eu me pergunto que cagada foi aquela que eu fiz". Acabou em risada.

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* A repórter viajou a convite da dupla

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