Meu bem, meu bem
Não dê ouvidos à maldade alheia e creia
Sua estupidez não lhe deixa ver, que te amo...
Boicotar ISRAEL seria a maior estupidez.
Amamos a PALESTINA, queremos a paz entre os povos e também o reconhecimento do estado de ISRAEL.
Porque amamos ISRAEL.
Amamos a cultura árabe, dos primeiros filósofos e matemáticos, que preservou os textos dos pré-socráticos [inclusive a Bíblia] e os espalhou pela Europa.
Como amamos a cultura judaica, sua poesia, literatura, teatro, cinema, psicanálise.
Estupidez é a guerra, o muro da vergonha, o homem-bomba, os foguetes do Hamas, a ocupação de terras que já têm dono, a destruição de Gaza.
Estupidez é não tentar sempre um acordo de paz.
Estupidez é dos que fazem a guerra.
São povos da mesma raiz.
De religiões coirmãs, que nasceram umas das outras, uma para outra, e se aperfeiçoaram.
Estupidez daqueles que deturpam as escrituras sagradas para alimentar o ódio.
CAETANO e GIL fizeram bem de tocar [ontem] em ISRAEL. Não aceitaram a sugestão radical de boicote.
Fizeram bem de levar poesia, sugerir, indicar, ousar, levar reflexões, cantar e cantar.
Vieram daquele país em que árabes e judeus comerciam nas mesmas ruas, convivem juntos, têm suas rixas, mas sem o ódio disseminado em outras partes.
Robertão tem razão, GAL imortalizou:
Meu bem, meu bem
Sua incompreensão já é demais
Nunca vi alguém tão incapaz
De compreender
CAETANO e GIL reafirmam:
Conte ao menos até três
Se precisar conte outra vez
Mas pense outra vez
Meu bem, meu bem, meu bem, eu te amo