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Cinema, cultura & afins

Opinião|O cinema rebelde de Jorge Sanjinés

A retrospectiva mais completa do diretor boliviano realizada no Brasil traz nove filmes, além de debates sobre sua obra

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Foto do author Luiz Zanin Oricchio
Atualização:
 Foto: Estadão

 

Nos anos 1960 ou 1970, ninguém que gostasse de cinema desconhecia o nome de Jorge Sanjinés. Era sempre citado ao lado dos de Glauber Rocha, Fernando Birri, Tomás Gutiérrez Alea, Fernando Solanas e outros. Mesmo hoje, quem se interessa pelo cinema latino-americano, tem neste diretor boliviano, nascido em 1936, uma de suas referências. No entanto, o grande público o desconhece. Mais um motivo para curtir a mostra Jorge Sanjinés - um cinema junto ao povo, que começa hoje em São Paulo.

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A mostra apresenta nove longas-metragens do diretor, com cópias restauradas digitalmente. Prevê também debates sobre sua obra. É a maior retrospectiva já dedicada a Sanjinés no Brasil.

Entre eles, os fundamentais Ukamau (1966), A Coragem do Povo (1971), A Nação Clandestina (1989) e Insurgentes (2012). Também programado o opus mais recente da filmografia do autor, Juana Azurdy, Guerrilheira da Pátria Grande, de 2016. O cinema de Sanjinés é intenso, político e aliado aos povos indígenas do seu país. É um cinema fundamental.

Para acompanhar a programação, acesse:

https://www.facebook.com/mostrajorgesanjines/

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http://centrocultural.sp.gov.br/site/eventos/evento/mostra-jorge-sanjines-um-cinema-junto-ao-povo/

 

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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