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Cinema, cultura & afins

Opinião|Mostra 2017. Tempo de revolução

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Atualização:

Dois programas coligados - O Outubro Real e O Jovem Karl Marx falam dos ideais de igualdade social, arquivados neste momento histórico.

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Em O Jovem Kark Marx, Raoul Peck, escolhe como recorte os tempos iniciais de ativismo real e intelectual de Marx. Em especial, sua amizade com Friedrich Engels, seu relacionamento com a esposa, Jenny, e outras personagens, como a operária Mary Burns, que fornece aos dois intelectuais a experiência real do que é ser uma trabalhadora na época da Revolução Industrial. Outros personagens surgem no retrato, como o anarquista Bakunin e o socialista Proudhon.Formalmente impecável, embora sem imaginação, O Jovem Karl Marx resgata uma época fundamental para o entendimento do que viria depois.

De maneira criativa, Katrin Rothe (Suíça) tenta entender o que aconteceu naquele ano de 1917 na Rússia. Através de técnicas de recorte, colagem e animação, escolhe um viés - o dos artistas - e busca um fio condutor nas falas e escritos de gente como Gorki, Malevich, Maiakovski e outros. A busca é criativa e, à força de imaginação, somos conduzidos a um tempo convulsivo, em que ideias e ideais são jogados numa panela de pressão social, cheia de contradições. Muito bom.

 

O Jovem Karl Marx

Dia 29/1017:15 - ESPAÇO ITAÚ DE CINEMA - FREI CANECA 1

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Dia 30/1019:20 - ESPAÇO ITAÚ DE CINEMA - FREI CANECA 2

Dia 31/1021:00 - ESPAÇO ITAÚ DE CINEMA - AUGUSTA SALA 1

O Outubro Real

Dia 28/1019:00 - CIRCUITO SPCINE OLIDO

 A cobertura da Mostra está em http://cultura.estadao.com.br/blogs/luiz-zanin/

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Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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