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Cinema, cultura & afins

Opinião|Final do Festival Latino-americano

Foto do author Luiz Zanin Oricchio
Atualização:

Fui ao Memorial para o encerramento do 2º Festival Latino-Americano de São Paulo e acabei de chegar em casa. Que frio faz nesta cidade! Mas valeu. A sala principal do Memorial estava cheia para ver o maravilhoso Frida, Natureza Viva, de Paul Leduc, filme de silêncios, de música, de clima e poucos diálogos. Cinemaço, numa cópia muito boa que não sei a quem pertence pois estava legendada em francês (havia também legendas eletrônicas em português, mas, como disse, os diálogos são raros).

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Não havia um júri oficial do festival, mas foram atribuídos três prêmios. Um, ao homenageado da noite, o mexicano Paul Leduc. Outro, o do público, para o equatoriano Que tan Lejos, de Tania Hermida. O terceiro, da crítica, para Arcana, documentário do chileno Cristóbal Vicente. É isso: o do público para o mais popular, um road movie simpático e gostoso de ver. O da crítica, para um doc exigente, formalmente muito rigoroso, sobre o último ano de funcionamento de uma prisão em Valparaíso. Ficaram bem, ambos.

E, em especial, caiu bem a homenagem a Leduc, cineasta de quem pouco se fala mas que é um senhor talento. Foi um privilégio ter podido acompanhar uma retrospectiva quase completa da sua obra.

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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