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Opinião|Começa o 6º Olhar de Cinema

Foto do author Luiz Zanin Oricchio
Atualização:

Amanhã vou para Curitiba, mas não de maneira coercitiva. Pelo contrário, vou, de vontade própria e muito contente, para o 6º Festival Olhar de Cinema, que sempre traz novidades fora do mainstream e ainda mantém um cuidado especial com a história do cinema.

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O festival abre com o drama social venezuelano A Família, de Gustavo Rondón, uma imersão na barra pesada social do país vizinho, com uma bela pegada documental. Ao ver o filme não podemos deixar de constatar os progressos que o cinema venezuelano fez nos anos recentes. Não por acaso eles já venceram o Festival de Veneza com Desde Allá (De Longe Te Observo), um prêmio que ainda nós não temos.

Em termos de retrospectiva, o Olhar organizou uma bela mostra com filmes de F.W. Murnau, um dos ícones do expressionismo alemão, mas cuja obra-prima, Aurora, foi produzida nos Estados Unidos. Nosferatu, Fausto e outros títulos menos conhecidos no Brasil serão exibidos ao longo da mostra. Ainda no segmento histórico, nomes como Renoir, MacLaren, Joaquim Pedro de Andrade, Tonacci e Edward Young terão seus filmes exibidos.

Na competição principal, onze filmes disputarão os troféus, entre eles dois brasileiros, Fernando, de Igor Angelkorte, Julia Ariani e Paula Vilela, e Navios de Terra, de Simone Cortezão.

Ao todo, e somados os diversos segmentos da mostra, serão exibidos, de hoje ao dia 15, 125 filmes de países da Ásia, Europa, Américas e Oriente Médio. Um panorama mundial, portanto.

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Amanhã chego lá e caio na mostra. Vou dando notícias, isto é, comentando os filmes, no blog e no jornal impresso.

Opinião por Luiz Zanin Oricchio

É jornalista, psicanalista e crítico de cinema

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