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Uma geléia geral a partir do cinema

Vuvuselas no ar

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Estou na redação do 'Estado'. Tinha matérias para a edição de amanhã do 'Caderno 2'  e um texto que me havia sido encomendado - pela 'Teorema', revista de Porto Alegre - sobre 'As Melhores Coisas do Mundo', que não havia propriamente esquecido, mas que não tive tempo de redigir. Li agora o comentário de Mário Kawai sobre a morte de Ronald Neame e é claro que vou escrever alguma coisa. Gosto bastante de dois ou três filmes dele e considero 'O Destino do Poseidon' o melhor disaster movie. Aguardem! Agora, é hora de sair do jornal e ir para o Anhangabaú. Ontem passei pelo Viaduto do Chá, no fim da tarde, a caminho do CCCB, e era impressionante. As pessoas paravam para tirar fotos contra o fundo do telão onde daqui a pouco será projetado o jogo entre Brasil e Costa do Marfim. O som no ar era de vuvuselas, parecia que o jogo ia começar em minutos. O épico vai ser lá longe, na África do Sul, mas as pessoas olhavam para o vale como se a batalha fosse ocorrer ali. É emocionante essa paixão do brasileiro pelo futebol. Me lembro quando Anselmo Duarte, depois de fazer 'Quelé do Pageú', dizia que queria encher dez/cem Maracanãs com seu filme. Quem me dera que o brasileiro tivesse, com seu cinema, uma relação tão visceral como tem com o futebol.

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