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Uma geléia geral a partir do cinema

Um dia de grandes estréias

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

RIO - Não vou ter tempo de falar sobre as principais estréias de hoje, mas você podem dar uma olhada nos textos que escrevi, na edição de hoje do 'Caderno 2', sobre 'O Assassinato de Jesse James' e 'Lady Chatterley'. Dei a cotação 'ótimo' para os dois, embora, no limite, se tivesse de escolher, talvez desse 'ótimo +' para 'Jesse James', que eu prefiro e já é um dos filmes com lugar garantido na minha lista de melhores do ano (com 'Jogo de Cena', de Eduardo Coutinho, e 'A Casa de Alice', de Chico Teixeira). 'Lady Chatterley' fala de desejo pelo ângulo feminino. 'Jesse James' aborda um universo essencialmente masculino, mas isso não significa que os filmes não façam o 'crossover' dos sexos, das idades e dos segmwentos sociais. 'Lady Chatterley' ganhhou o César, o Oscar do cinema francês. 'Jesse James' deu a Brad Pitt o prêmio de melhor ator no recente Festival de Veneza. Ele merece, mas o júri não teria errado se dividisse o prêmio com Casey Affleck, irmão de Ben, que faz o 'covarde' assassino do pistoleiro, Robert Ford. Casey é excepcional e, aliás, achei bacana o elogio que lhe fez o irmão, Ben. Quando perguntei, na entrevista que Ben Affleck me deu, se não havia considerado interpretar o detetive de 'Medo da Verdade', ele me disse que preferiu se concentrar na direção, mas também sabia que Casey poderia representar o papel muito melhor que ele. Estava certo.

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