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Uma geléia geral a partir do cinema

Toda força ao México

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Já estamos chegando ao fim da primeira semana da Mostra e quero dizer que, se depender de mim - e a menos que as coisas mudem, daqui para a frente - já tenho candidato para o prêmio da crítica. É o mexicano 'Cochochi', de Israel Cárdenas e Laura Amélia Guzmán, que terá sessão amanhã no Arteplex, o fim da tarde. O filme produzido pela Canana, empresa criada por Gael García Bernal e Diego Luna, me lembrou alguma coisa de 'Balão Branco' (o rigor, a busca, a relação das crianças), do iraniano Jafar Panahy, como já escrevi - não sei mais se no blog ou no 'Caderno 2'. O curioso é que outro mexicano, Carlos Reygadas, já ganhou o prêmio da crítica, no Festival do Rio, por um filme que os paulistas não verão na Mostra - 'Luz Silenciosa' (Stellet Licht). Teremos outra vitória mexicana? E, em caso afirmativo, terá o México, hoje, a cinematografia mais potente da América Latina? Como ficam a Argentina e o Brasil? Antes de procurar respostas, vejam 'Cochochi'. Ponho mais fé em que vocês concordem comigo - quanto à qualidade de 'Cochochi' - de que venham a postar para dizer que exagero.

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