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Uma geléia geral a partir do cinema

Tiradentes (12)/Jean-Claude!

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

TIRADENTES - Participei agora pela manhã do bate-papo sobre Antes do Fim. Gostei - muito! - do filme de Cristiano Burlan com Jean-Claude Bernardet e Helena Ignez. A boa notícia - Antes do Fim já estreia no dia 15 de fevereiro, distribuído pelo diretor. Jean-Claude, Helena. Duas potências do cinema brasileiro. Personagens de uma ficção - um homem e uma mulher. Os filmes têm sempre um homem e uma mulher, diz Jean-Claude no início. Helena corrige - um homem e uma mulher, neste caso. Ele (o personagem) quer se matar. Convida a mulher a ajudá-lo e até a se juntar no suicídio. Ela resiste. Seu compromisso é com a vida. Confesso que tenho minhas restrições ao Jean-Claude ator - de outros filmes. Há ali um exibicionismo que muitas vezes me constrange. Não em Antes do Fim. As mãos de Jean-Claude! Sua performance final, dançando sobre uma apresentação de Kazuo Ono, e com a Callas, La Mamma è Morta, de fundo, é de arrebatar, e arrebentar. Arrepiei. Além dos grandes filmes da competição, Tiradentes teve o Arábia e o Antes do Fim. Não sei quais desses filmes comporão a programação de Tiradentes em São Paulo, no Cinesesc - Antes no Fim, com certeza, não, porque estreia antes -, mas preparem-se para março. O olhar sobre as novas formas do cinema brasileiro vai passar, necessariamente, por essa seleção. E como tenho debate à tarde, não sei se terei tempo de postar sobre Rebento. Uma mulher, infanticida - e matricida. O som da Terra. Como Imo, mas de forma muito mais lograda, senti uma pegada de Mãe, muito melhor que o (Darren) Aronofsky.

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