Foto do(a) blog

Uma geléia geral a partir do cinema

SAG

PUBLICIDADE

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Não assisti à cerimônia de premiação do Screen Actors Guild, ontem à noite. A parte inicial, dedicada a séries de TV, não me interessa muito e nem tenho condições de avaliar, porque não assisto. Vem daí que não tenho paciência de esperar pela parte do cinema. Soube agora de manhã que o SAG referendou o Globo de Ouro e pavimentou ainda mais o caminho de Helen Mirren e Forest Whitaker para o Oscar. A surpresa, pelo que estou sabendo, é a vitória de A Pequena Miss Sunshine como melhor conjunto de interpretação. Isso aumenta as chances do filme no Oscar, porque, afinal, são os atores, com o maior número de votantes da Academia de Hollywood, que têm definido a premiação nos últimos anos e eles tendem a favorecer filmes que se apóiam na força do elenco. Poderíamos ter, assim, um prêmio de melhor direção para Scorsese (por Os Infiltrados) e o de melhor filme para Miss Sunshine. Não sei a academia repete o ano passado, quando Crash derrotou o favoritismo de O Segredo de Brokeback Mountain. Acho que seria demais, para a grande indústria, ver os independentes premiados pelo segundo ano consecutivo. A questão é que Miss Sunshine, mais que Crash, mereceria o prêmio. Ainda não vi Cartas de Iwo Jima, mas dos indicados deste ano, tirando o filme do Clint, Miss Sunshine é o melhor, sem sombra de dúvida.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.