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Uma geléia geral a partir do cinema

Ronaldo!

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Tenho de sair para resolver alguns problemas - e ir ao dentista -, mas não resisto a acrescentar mais um post. Houve o maior tumulto ainda há pouco na redação do 'Estado'. Vieram pessoas de todos os andares do prédio e atravancaram os corredores à espera de... Ronaldo! O corintiano veio dar uma entrevista na TV Estado, não sei se já está no ar ou se está sendo editada. Fui vê-lo, também, claro, e o Ronaldo passou do meu lado. Achei fascinante porque captei, no olhar dele, o mesmo vinco de surpresa que vi estampado na cara de Andie McDowell, quando ela chegava certa vez para uma entrevista coletiva em Cannes. Mesmo celebridades acostumadas ao assédio de fãs devem estranhar que jornalistas, que estão sempre correndo atrás de 'famosos', terminem agindo exatamente como qualquer tiete. Não vou falar de futebol, mas do cara. O que Ronaldo representa para toda aquela gente? Para a legião de corintianos? Deus? Um semi-Deus? Minha colega da arte conseguiu um autógrafo e foi aplaudida ao voltar para sua mesa, certamente porque obteve o que muitos desejavam. Lembro-me que Mikhail Gorbatchov, logo após a glasnost, também visitou a redação do 'Estado', entre muitas outras personalidades que poderia citar. Cheguei a cumprimentá-lo, mas ele podia estar mudando o mundo naquele momento sem perturbar a calmaria da nossa vida de jornalistas na redação. Não vou dizer que tenha passado batido, mas quase. Esse ardor, além de Ronaldo, só Raí, o Padre Marcelo e Pelé provocaram. Pelé, então, foi uma apoteose. É famosa a história do weditor de Internacional que, saindo do arquivo com uma foto de Indira Ghandi, deu de cara com Pelé e lhe pediu um autógrafo, que Pelé concedeu em cima da foto da ex-premier indiana. Sensacional! Deixo o post na eventualidade de que vocês queiram comentar.

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