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Uma geléia geral a partir do cinema

Rapidinho...

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

GRAMADO - Quase duas da manhã, é demais querer postar alguma coisa neste horário. Mas prometi e vou cumprir. O festival começou com 'Memórias do Subdesenvolvimento', grande filme cubano de Tomás Gutierrez Alea, mas confesso quie acho excessivo o reconhecimento desse clássico, escolhido como o melhor filme íbero-americano, não apenas latino, de todos os tempos, numa enquete com 500 personalidades, feita pela internet. 'Memórias' chegou em primeiro, seguido por 'O Labirinto do Fauno', de Guillermo del Toro, e 'Los Olvidados', de Luís Buñuel. Gosto de todos os três, mas não votaria em nenhum para encabeçar a lista de melhores do cinema de Íbero América. Posso até dizer em outro post, em outro horário, quais seriam meus favoritos. Vocês também já podem ir se manifestando, por favor. A noite de inauguração do 37º Festival incluiu a homenagem a Dira Paes, merecida, claro, e Dira consegue o prodígio de estar cada vez mais bela (e exuberante). Na sequência, assistimos ao primeiro filme da competição brasileira, 'Quase Um Tango', que o próprio diretor Sérgio Silva definiu como tratando da simplicidade das coisas da vida, que nós, contra nós mesmos, complicamos desnecessariamente. O filme pode ter um monte de defeitos e as condições técnicas deixaram a desejar - a projeção digital lavou a fotografia, o som, além de alto, estava ininteligível (ou será que eu é que não ouço?). Apesar de tudo, e de outras cositas más - Marcos Palmeira começa 'Quase Um Tango' como um matuto que conversa demais com seu cavalo, para o meu gosto -, o que o filme tem de bom é ótimo. Mas será assunto para amanhã, Preciso dormir. Bye!

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