Quem sabe?

Agora, sim, não estou entendendo mais nada. Na semana passada, as meninas do Telejornal, Cristina e Aline, me disseram que, apesar de todas suas tentativas, não haviam conseguido, nem na HBO nem na assessoria, informações sobre a minissérie de Todd Haynes que ia estrear no domingo. A explicação é que não havia interesse em sobrevalorizar 'Mildred Pierce1 em relação à minissérie brasileira da Casa de Cinema de Porto, 'Mulher de Fases'. Vim à casa de meu amigo Dib Carneiro, meu vizinho em Pinheiros, e ele me disse que viu ontem a minissérie adaptada do romance de James M. Cain, achou genial, mas não havia coincidfência de estreias, porque a da minissérie de Ana Luiza Azevedo entra somente neste domingo, o próximo. Como? Continuo tentando entender porque a HBO resolveu esconder a própria atração. Eu, hein? Aproveito para informar que, ao almoçar, no domingo, com minha filha e genro no Rascal do Shopping Higienópolis, encontrei meu amigo Márcio Fracarolli - é assim que se escreve ou com dois Cs? - -, que me informou o seguinte. No plural. 'As Mães de Chico Xavier' não havia entrado bem - ainda não sei os números definitivos -, o que pode sinalizar para o declínio do ciclo espírita no cinema brasileiro. A outra informação é a seguinte. A Paris vai distribuir o novo Woody Allen e o filme, você sabe, vai abrir o próximo Festival de Cannes. Como a primeira dama Carla Bruni é uma das estrelas, ou a estrela do filme, a sessão de gala virou um evento político/mundano e o Eliseu, o Planalto da França, vai baixar inteiro na Croisette. O presidente Sarkozy, ministros de Estado. Como consequência, a segurança será decuplicada e os convites para a festa de abertura, que sempre foram fáceis de conseguir, agora estão sendo reguladíssimos. Imagino que essa abertura de Cannes será tumultuadíssima, mas, em compensação, o interesse midiático - planetário -já está garantido.  Gilles Jacob  não é bobo não. A propósito, como se chama o filme? Será bom? Adoraria me reconciliar com Woody Allen. Quem sabe?