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Uma geléia geral a partir do cinema

'Personal Che'

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

RIO - Tive ontem outro dia sabático, mas também não foi intencional. Como vocês já viram, estou no Rio. Vim à tarde, para fazer entrevistas e assistir a alguns filmes no Cinesul, incluindo 'La Casa del Angel', de Leopoldo Toprre Nilsson, agora à tarde, na Cinemateca do MAM. Ontem pela manhã, passei pelo jornal para redigir os filmes na TV de hoje e a entrevista com Douglas Duarte, que co-dirige, com Daniela Mariño, o documentário 'Personal Che'. Havia falado sobre o filme com Rodrigo Santoro, quando o entrevistei na terça, com Alice Braga, sobre 'Cinturão Vermelho', que estreou ontem nos cinemas. 'Personal Che' é muito curioso porque mostra como o mito, ou fenômeno, do Che pode ser absorvido de diferentes perspectivas. Jovens de 'esquerda' refazem sua trajetória na Bolívia, skinheads na Alemanha o comparam a Hitler e camponeses, também bolivianos, lhe acendem velas, dizendo que ele é o San Che. Até ironizo, no meu texto do jornal, dizendo que Douglas e Daniela deveriam ter entrevistado Steven Soderbergh para completar, ou ampliar ainda mais, essa multiplicidade de visões. Afinal, Soderbergh acha que se pode filmar o Che sem tomar partido, simplesmente porque ele foi um homem que levou ao limite sua crença, independentemente de ele - o diretor norte-americano - acreditar nela, ou não. O post está longo. Vamos ao próximo.

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