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Uma geléia geral a partir do cinema

'Os Intocáveis' (1)

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Ontem tinha tantos textos para redigir no jornal - a capa de hoje do 'Caderno 2', com os novos documentaristas brasileiros no É Tudo Verdade, que começa hoje; a de amanhã, sobre Andrea Tonacci e 'Serras da Desordem', mais filmes na TV e outros textos, e a vida que não pode parar - que mal tive tempo de acrescentar aquele post sobre a decepção que me produziu o concerto de Ennio Morricone. Ainda nem li os comentários, se é que o texto produziu algum. Vou voltar a ele, indiretamente. Só o que sobrou na minha lembrança foram a abertura, com a recriação do tema de 'Os Intocáveis', e o encerramento, com o oboé de 'A Missão'. Gosto muito do filme de Brian De Palma inspirado na série de TV (1959/63). Posso ter certo prazer assistindo aos pastichos hitchcocklianos de De Palma ('Vestida para Matar', 'Dublê de Corpo'), mas gostar mesmo só de dois filmes dele - 'Scarface', com Al Pacino, e 'Os Intocáveis', com Kevin Costner como Eliot Ness. São dois filmes de gângsteres e o segundo tem aquela sensacional homenagem à cena da escadaria de Odessa em 'O Encouraçado Potemkin' (que eu não vou fazer a ofensa, nem a provocação, de dizer que é melhor do que a clássico de Eisenstein, mas quase). Desculpem, meninos e meninas, mas eu sou das antigas e assisti, na TV, à série 'Os Intocáveis', quando foi apresentada no Brasil. Não me lembro do dia nem da emissora, mas como era em Porto Alegre, por volta de 1960, é muito provável que fosse a Piratini, da rede do Chateaubriand (Diários e Emissoras associados). Adorava ver o Robert Stack, como Eliot Ness, enfrentando vilões como o Al Capone de Neville Brand e o 'Mad Dog' Coll de Clu Gulagher. Li, muito mais tarde, que James Caan estreou na série e Robert Redford fez um ou dois episódios, no começo de sua carreira. Pois agora vocês podem compartilhar o prazer que tive. A primeira temporada de 'Os Intocáveis' acaba de sair em DVD. Ainda não vi e já gostei. No próximo post, digo por quê.

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