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Uma geléia geral a partir do cinema

Olmi e o tempo

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Estou no aeroporto, em Guarulhos, onde embarco daqui a pouco para Tóquio, para o junket de O Homem-Aranha 3, que a Sony, detentora da marca Columbia, resolveu fazer no Japão. Meu vôo é via Paris e eu devo chegar só no sábado. No domingo, assisto ao filme. Na segunda e terça serão as entrevistas, na quarta descanso e volto acho que quinta. Gastei tempo postando aquela história sobre a Quinta de Curd Jurgens porque achei divertida e agora não estou tendo tempo para falar de A Árvore dos Tamancos, filme de que gosto tanto. No seu livro sobre Rossellini, Tag Gallagher conta que o grande Roberto adorou Il Posto, no começo da carreira de Ermanno Olmi e recomendou o filme a Truffaut, quando ele foi para Cannes. Il Posto fez sucesso de crítica na França e eu pude vê-lo há dois anos, de novo em Cannes, numa versão restaurada. Olmi é da turma de Robert Bresson. Austero, discreto, adora os silêncios, os planos lentos. A Árvore é maravilhoso. A idéia do tempo que o filme passa é uma coisa de louco. Recomendo vivamente a quem nunca viu. O filme foi lançado em DVD e está à venda na 2001. Entre no site www.200video.com.br e pegue as informações.

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