Estou me sentindo como o último com as primeiras informações, mas não resisto, depois do post sobre Ronald Neame, a acrescentar outro sobre o jogo de ontem. Vocês não têm noção, como diria meu amigo Gabriel Villela, do que foi a euforia do público ontem, no Anhagabaú, especialmente no segundo gol do Luís Fabiano. Aquele chapéu entrou para a história, até porque a bola deslizou pelo braço, tocou na mão santa (involuntária, segundo o jogador) e isso gerou uma controvérsia insana de acompanhar, em meio ao berreiro e ao som das vuvuselas. Havia menos gente. Não muito menos, mas desconfio de que muitos preferiram ver o jogo em casa, ou na casa de amigos, assando um churrasco. Durante a semana, o público que sai do trabalho termina indo diretamente para o Anhangabaú. Ontem, quando alguém mais alto ficava na frente, tinha mobilidade para tentar conseguir outro lugar. No dia do jogo contra a Coreia estava emparedado, não tinha como me mexer. Luís Fabiano foi sensacional e me chamou a atenção como a maioria das pessoas portando camisas da seleção no vale estavam com a dele. Por que me parece um mistério, já que o cara desencatou somente ontem. A toprcida já estava prevendo? Enfim, estou até com uma dorzinha. Na sexta, estarei no México, bem lonmge do Anhangabaú. Mas meu coração, na hora, estará no vale.