Foto do(a) blog

Uma geléia geral a partir do cinema

O livro de Paul Verhoeven

PUBLICIDADE

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Tive um extra sensacional ao assistir à Lady Chaterrley de Pascale Ferran, ontem, em Paris. Vi o trailer de Black Book, o novo filme de Paul Verhoeven, que estréia dia 29 na França. Inativo desde O Homem Sombra, Verhoeven voltou à Holanda para recomeçar sua carreira. Foi lá que ele surgiu, entre outros filmes, com o escatológico Louca Paixão, que é, até onde me lembro (vi o filme há anos) genial. Hollywood foi uma experiência importante, pois Verhoeven conseguiu colocar a máquina do cinemão a serviço do seu imaginário, mas ele confessa que não agüentava mais a interferência dos estúdios. Obcecado por sexo e violência, diz que hoje não conseguiria mais fazer, nos EUA puritanos de George W. Bush, um filme como Instinto Selvagem, considerado muito ousado. O trailer de Black Book tem cenas picantérrimas (existe o adjetivo?) de sexo, numa trama sobre nazistas. Fiquei doidinho pra ver. Fui procurar alguma coisa sobre o diretor na internet e soube que ele passou dois anos pesquisando a vida de Cristo para escrever um livro. A teologia, segundo Paul Verhoeven. Vem chumbo grosso por aí.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.