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Uma geléia geral a partir do cinema

O carinho de Charlotte por Suely

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Já falei da Charlotte Rampling, mas, na pressa, esqueci um detalhe muito importante. Charlotte viu ontem à noite, na Première Brasil, O Céu de Suely. Amou o filme de Karin Aïnouz. "É muito sensível, muito delicado, obra de um verdadeiro diretor de cinema", definiu. Ela também se deslumbrou com Hermilla Guedes, que faz Suely, a prostituta que rifa o próprio corpo, convencida de que será menos prostituta deitando-se com um só homem, em vez de vários, para ganhar o dinheiro de que necessita. "É uma atriz maravilhosa, que não precisa de palavras para se expressar. O que ela faz com o corpo diz tudo." O elogio de uma atriz tão cult quanto Charlotte não representa pouco, mas Aïnouz me disse que, no Festival de Veneza, Hermilla já foi tratada como estrela. As pessoas gostaram muito dela. E houve até quem lembrasse de A Rifa, o episódio de Vittorio De Sica para Boccaccio 70, com Sophia Loren.

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