Foto do(a) blog

Uma geléia geral a partir do cinema

O Caçador, de novo

PUBLICIDADE

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Confesso que ando relapso, mas não tenho tido tempo de postar. Fui dar uma olhada nos comentários e encontrei o do Fábio, reclamando de que eu enfio Bush - para detonar - em tudo quanto é texto que escrevo. É verdade e mas sem querer ser prepotente pretendo continuar falando mal do Bush sempre que o cinema me permitir. O que não engoli foi o cara da Folha dizer que 'O Caçador de Pipas' expressa a ideologia da era Bush. Sabe quando? Never, nunquinha. Essa é uma facilidade tão grande quanto dizwer que o filme não tem 'complexidade'. Tem, sim, é só uma questão de não ser preguiçoso e abrir bem os olhos para os signos que Marc Foster coloca em cena. aliás, este Marc Foster é uma parada. Não gostei ddaquele filme dele que deu o Oscar para Halle Berry ('Monster's Ball - é isto?), mas fui atraído por 'Em busca da Terra do Nunca' e 'Mais Estranho Que a Ficção'. Achei 'O Caçador' bem complexo e interessante, com sua discussão sobre morte e paternidade e, principalmente, com sua investigação sobre a linguagem (que é, no limite, o tema de Foster). Mas estou agora intrigado com o que o cara vai fazer no próximo James Bond. Vamos ter um 007 'de autor'?

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.