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Uma geléia geral a partir do cinema

Mulheres, grandes mulheres

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Mario Kawai me cobra por não ter me alongado, no blog, sobre a programação da Sala Cinemateca dedicada ao Dia Internacional da Mulher. Realmente, no jornal destaquei o fato de o ciclo exibir um inédito com Marion Cottilard, 'Você e Eu'. Depois do Oscar, todo mundo está de olho naquele mulherão que leva jeito para camaleão e conseguiu o prodígio de virar a pequeninha, encurvada e visceral Edith Piaf, no filme de Olivier Dahan que lhe deu um monte de prêmios (dois dias antes da estatueta da Academia de Hollywood, Marion havia recebido o César, o Oscar do cinema francês, e em janeiro foi escolhida a melhor atriz pela Associação dos Correspondentes Estrangeiros em Paris). Mas, Mario, nem me fale na Jeanne Moreau, que poderia muito bem, e até deveria, estar no ciclo, ainda mais se a Cinemateca, que buscou o diferencial de só mostrar raridades na atual programação, conseguisse desencavar alguma cópia de 'Eva', do Losey. Fiquei inconsolável porque quando passei por Paris, na volta de Berlim, descobri que, quando estivesse voltando, a Cinemateca Francesa ia homenagear a grande Jeanne com um filme da escolha dela (ainda não estava definido e eu não sei qual foi), seguido de encontro com o público para debater sua extraordinária carreira, que se alonga por 60 anos, desde a estréia no cinema, aos 20, em 1948. E eu perdi!

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