Foto do(a) blog

Uma geléia geral a partir do cinema

Mocidade! Mais um 10

PUBLICIDADE

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Saí ontem do jornal em plena apuração dos votos no Sambódromo, torcendo pela Mocidade Alegre, minha escola do coração. Ia para o CCBB e, durante o trajeto, as escolas empatadas iam diminuindo. Cheguei no centro com a Mocidade e a Vai Vai na cabeça. Só depois soube da vitória da Mocidade. Foi um belo desfile, empolgante, e até agora não esqueço a evolução da bateria. Queria postar um texto referente ao sexo na avenida. Foi-se o tempo das mulheres nuas, ou quase. Claro, toda escola que se preze tem a sua peladona, mas os caras - os bofes - nos carros até andam mais atirados, mas não resisto a uma observação. Justamente na 'minha' escola, no carro das autoridades. Muitos casais que são os veneráveis da Mocidade, mas à frente de todos, na 'proa', aquela mulher imensa, felliniana, com os seios que disparavam feito exocets para a multidão. Ela não estava seminua, mas tinha uma sensualidade à flor da pele, uma beleza de conjunto, e era tão grande, feito Anita Ekberg, a Anitona, que tive na hora o insight. Fellini ia adorar essa mulher nos filmes dele. Será a presidente Solange Cruz? Sua foto hoje chorando no 'Estado' não me permite o reconhecimento. O choro, mesmo de euforia, deixa as pessoas diferentes da explosão de alegria. Com todo respeito, mais um 10 para a Mocidade. Já decidi. No ano que vem, se o carnaval não coincidir com Berlim, volto à avenida com a Mocidade.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.