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Uma geléia geral a partir do cinema

Melhores do cinema brasileiro

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Em que mundo vivo? Viajando para lá e para cá, simplesmente não sabia - juro - que ontem foi a grande festa da Academia do Cinema Brasileiro. Evaldo Mocarzel foi quem me contou, quando ambos chegamos no Recife, ele vindo do Rio, onde a premiação ocorreu ontem, no Copacabana Palace, e eu, de São Paulo. Cinema, Aspirinas e Urubus foi o grande vencedor, ganhando nas categorias de filme, direção, fotografia, roteiro e montagem. Se há uma coisa que o leitor deste blog sabe é do meu amor pelo filme do Marcelo Gomes. Nem preciso dizer que assino embaixo. A menos que o Evaldo não tenha me informado direito - prefiro acreditar nele a fazer uma pesquisa no Google; de qualquer maneira, se estiver errado alguém vai me corrigir rapidinho -, Cidade Baixa, de Sérgio Machado, campeão de indicações (foram 15), ganhou em apenas uma, mas que uma! Alice Braga foi a melhor atriz. ângelo Antonio liderou a premiação de 2 Filhos de Francisco, ganhando o prêmio de melhor ator. O filme de Breno Silveira recebeu mais dois prêmios de interpretação - melhor ator coadjuvante, para José Dumont, e melhor atriz coadjuvante, Paloma Duarte. Os prêmios de música foram, merecidamente, para Vinicius, o documentário de Miguel Faria Jr. sobre o poeta e música que, carinhosamente (mas termina ficando pejorativo), as pessoas chamam de poetinha. A premiação de ontem contemplou produções do biênio 2005/2006, mas não incluiu os lançamentos do último trimestre do ano passado (como O Céu de Suely, de Karin Aïnouz). A importância do prêmio está no fato de a academia querer ser o grande foro por meio da qual a classe cinematográfica brasileira se manifesta, escolhendo seus melhores. Escolheu bem, embora alguns nomes talvez fossem diferentes, se fossem considerados todos os lançamentos de 2006.

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