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Uma geléia geral a partir do cinema

La Môme, chegando

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Fui assistir ontem no Cinecolor de Alphaville a Arthur e os Minimoys, o longa de Luc Besson que mistura animação em 3D com personagens de carne e osso. Acho que não teria gostado tanto se o motorista que me levou até lá não tivesse visto o filme comigo e a alegria, a emoção dele terminaram por me contagiar. Não sei não, mas por mais que a gente se policie, por mais que tente evitar, acho que nós, críticos e jornalistas, perdemos a espontaneidade e terminamos virando cínicos. É legal ver um filme influenciado pelos olhos de uma pessoa que não é (presumivelmente) especialista e acrescenta algo novo, na sua simplicidade. Mas o que quero dizer é o seguinte - estava lá o Maneco Siqueira, assessor da distribuidora Europa, e ele me disse que a empresa lança logo, ainda em abril, o filme que inaugurou Berlim este ano. Lembram-se de La Môme e de tudo o que escrevi sobre Marion Cotillard na pele de Edith Piaf? Em duas ou três semanas, vocês poderão conferir se exagerei. Acho legal que um filme chegue tão rapidamente ao circuito. Não é freqüente, mas pega o público cinéfilo aquecido pelo que leu nas coberturas do evento.

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