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Uma geléia geral a partir do cinema

Kiri

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Não estou me sentindo 100% e a verdade é que anteontem fui ao hospital, na emergência do 9 de Julho, e me foi dignosticada uma pneumonia leve ainda, só uma manchinha no pulmão. A médica, muito gentil e em quem confiei, me disse que não precisava ficar de cama, mas devia me poupar de todo esforço. Bem - casualidade ou não, não tenho feito outro coisa senão correr para fazer umas entrevistas legais, e ainda enfrentando o trânsito horrível dos últimos dias em SP, o que acredito que esteja sendo um esforço e tanto (para mim e para todos os paulistanos). Mas, enfim, fui ontem à noite ver Kiri Te Kanawa no teatro Alpha. João Luiz Sampaio, o mais jovem crítico de música erudita do Pais - e um dos melhores, idade não é uma limitação -, acha que ela já não canta como antes, mas foi um belo concerto e ainda é um prazer ouvi-la. Kiri é um espetáculo, uma rainha no palco. Está inteiraça, fisicamente. Olhava para ela e revia no inconsciente o Dom Giovanni, de Losey, que é, para mim, o melhor filme de ópera. Quero acrescentar mais duas coisas, mas uso outros posts para não ficar muito misturado. Vamos adiante!

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