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Uma geléia geral a partir do cinema

Karin

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Vou me desculpar pelos erros de digitacao, pela ausencia de pontuacao e tambem pela diculdade de postar novidades. Estou digitando num teclado com caracteres em grego, que nao eh nada facil de manejar (e que nao raro me confunde). Estou me sentindo analfabeto. Todos esses cartazes e posteres que olho, escritos em grego, nao me dizem nada. Nossa chegada aqui foi um tanto acidentada. Digo nos, no plural, porque no voo de Sao Paulo a Paris tive a companhia de Karin Ainouz e Hermila Guedes e no de Paris a Atenas voaram tambem Lucy e Paula Barreto e Suzana Schild. Tive um papo muito legal com Karin no aeroporto de Atenas. Jah o tinha entrevistado varias vezes, mas ontem contei pra ele que tinha feito arquitetura ateh ol nono semestre e o Karin pela primeira fez me contou que se formou em arquitetura, tendo trabalhado com habitacao popular em Brasilia, que era uma coisa que ele gostava muito de fazer. Mas o Karin resolver fazer pintura e foi o que o aproximou do cinema, quando ele descobriu que nao seria um bom pintor. Na verdade, antes de virar cineasta Karin foi fotografo, nao diretor de fotografia. Fotografo mesmo. Eh ateh hoje o que ele mais gosta de fazer, mesmo que tenha se dado bem no cinema e goste do que faca (vou escrever com dois SS para dar o som - `fassa`, do verbo fazer). Foi uma conversa divertida e tambem enriquecedora. Karin gosta muito de Nuri Bilge Ceylan, que estah sendo homenageado aqui em Tessalonica. Falamos um pouco desse diretor turco que vale descobrir. O humor dele soh sumiu quando chegamos em Tessalonica e suas malas tinham sumido! Karin tem de fazer vodu. As malas dele sumiram no comeco da semana num voo de Goiania para o Rio. Escaldado, ele dividiu a bagagem que queria trazer para a Grecia em duas malas. Caso uma sumisse, restaria a outra. Sumiram as duas. Eh muito estranho. Ele proprio levantou a duvida - serah o nome arabe? Se fosse, seria um exemplo do triste e paranoico mundo em que vivemos.

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