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Uma geléia geral a partir do cinema

Jogo de sedução com Eva Mendes

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Fui ver hoje pela manhã 'Spirit'. Estava lá na cabine da Sony toda a intelligentsia dos quadrinhos, incluindo Álvaro Moya, especialista no assunto (além de amigo de Will Eisner). Não falei com Álvaro - exceto uma troca de amabilidades e ele me fez uma pergunta sobre William Friedkin, que parece que queria filmar 'Spirit' depois de 'Operação França', há quase 40 anos -, mas os demais saíram todos fazendo muxoxo. Pelo visto, detestaram. Não creio que seja mesmo defensável. Posso ser suicida em certas opiniões, mas não vou me arriscar a defender 'Spirit' porque não creio que o filme seja muito bom. Não conheço tanto Eisner a ponto de dizer se é ou não fiel. Tem coisas que sei que diferem das HQs. A 'imortalidade' de Spirit é proclamada, mas nos quadrinhos é dúbia. Confesso que não é uma coisa que me tire o sono. Achei ruim, mas muito divertido. O protótipo do que eu acho que seja um filme-gibi. Pancadaria da grossa, visual elaborado e a mais estonteante coleção de pin-ups da história das HQs no cinema. Um filme em que Scarlet Johansson consegue ser a 'menos' sexy - que que é isso? Jotabê Medeiros foi à junkett em Nova York. Disse aquilo que o filme, propriamente dito, confirma. Eva Mendes é um terremoto, um monumento de sensualidade. Jota disse que Eva, durante a entrevista - os 'talentos' se apresentavam em dupla, ela estava com Gabriel Macht -, fica fazendo o que sabe, o papel de gostosa, num joguinho de sedução de despertar até defunto. Falando em HQs, queria (re)ver 'Watchmen' no fim de semana, mas depois do efeito que me causou 'Quem Quer Ser Um Milionário?" resolvi segurar um pouco. Não sei nem se o filme foi bem. Aliás, não consegui descobrir - a Sony ainda não liberou os números, mau sinal - se 'O Menino da Porteira' foi bem. No sábado, estava à tarde no shopping e voltei à noite ao Frei Caneca para ver filmes. As maiores filas eram para 'Slumdog Millionaire'. Não senti muita corrida pelo 'Menino' e os horários de 'Watchmen' são esdrúxulos demais para que eu pudesse captar a movimentação. Vamos esperar (e eu preciso rever o filme de Zack Snyder).

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