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Uma geléia geral a partir do cinema

Jairo, socorro!

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Socorro! Acabo de ler os comentários sobre os melhores filmes do ano e o pedido de SOS é para o Jairo ou quem quer que possa me responder. Que raio de filme é este do Ryan Fleck que eu não vi? Pesquisei aqui no arquivo do Estado e não achei referência à estréia de Half Nelson. Estreou quando? E com que título? Só quero acrescentar mais uma coisa - na matéria do Caderno 2, falei do melhor filme (O Céu de Sueli), da melhor atriz (Hermila Guedes) e da melhor seqüência do ano (a do encontro de Patrícia Pillar e Nelson Dantas em Zuzu Angel). Deliberadamente, não falei do melhor ator e, para mim, seria... Terrence Howard, por Ritmo de Um Sonho. Achei o cara poderoso, mas o filme foi pouco visto no Brasil por causa desta estupidez de achar que filme de 'negão' (é o que os distribuidores e exibidores dizem, não eu) não vai ter público. Howard foi indicado ao Oscar, mas perdeu, acho que por dois problemas - a Academia superpremiou os afros nos últimos anos e, após Denzel Washington e Jamie Foxx, precisava dar uma chance aos branquelos; em segundo, mas não menos importante, no ano em que Philip Seymour Hoffman era imbatível por Capote - mas O Segredo de Brokeback Mountain também era para melhor filme e não levou -, não seria politicamente correto deixar de premiar um ator que faz um gay (muito bem, por sinal) para destacar outro que faz um gigolô machão e violento (por melhor que seja Terrence Howard). Sei que nesta de achar que ele foi injustiçado não estou sozinho. Jamie Foxx fez campanha por Terrence Howard o quanto pôde e não pela solidariedade da cor da pele, garanto.

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