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Uma geléia geral a partir do cinema

Independencia?

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

CANCUN - Estou num daqueles dias de pesadelo em que tento validar os comentários e o sistema nao me reconhece. Sorry, mas vou continuar postando e tentando resolver o problema. Esqueci-me de comentar que comprei no aeroporto o número de junho de Cahiers du Cinéma e a revista, como sempre, faz a revisao do Festival de Cannes. Achei bem interessante. Cahiers, no ano passado, havia destacado como ponto mais importante do festival o diálogo entre documentário e ficcao, que havia marcado os melhores filmes. Este ano, a revista destaca que a ficcao foi dominasnte e, inclusive, uma meta ficcao. Cahiers amou, tanto quanto eu, o Tetra de Coppola, mas enquanto eu seria capaz de destacar este filme como o melhor, se tivesse de escolher somente um, a revista seleciona Independencia, do filipino Raya Martin, que é, realmente, um filme maravilhoso (em Un Certain Regard). Nao havia gostado muito do coreano da competicao, Thirsty, e gostei que Cahiers, como eu, tenha preferido Mother, também em Un Certain Regard, e nao porque a revista seja alguma Bíblia (embora nao deixe de ser uma referencia). Havia gostado de Vincere, do Bellocchio, e o filme ficou comigo. Penso muito nele e na história da mulher de Mussolini que foi apagada da história oficial. Cahiers poe o filme nas nuvens, talvez até de forma exagerada. Mas gostei de nao estar sozinho na admiracao por esse Bellocchio, quase tao bom quanto Bom-Dia Noite.

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