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Uma geléia geral a partir do cinema

Hospedeiro

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Gil Araújo, por favor. Dá um tempo com as últimas do Cine Port. Aliás, gente, acabo de assistir (agora de manhã) a O Hospedeiro, do coreano Bong Joon-Ho, e ainda estou em choque, tentando entender o que vi. Bong Joon-Ho transformou uma tragédia familiar num veículo para tratar, metaforicamente, de temas políticos. O Hospedeiro é sobre um pai que tenta resgatar a filha seqüestrada por um mutante que habita rio de águas poluídas, mas a verdadeira poluição de que trata o cineasta é a que compromete a relação entre EUA e Coréia. O curioso é que se pode fazer uma ponte entre este filme e outro coreano, completamente distinto, que estréia hoje, Lady Vingança, de Park Chan-Wook, o diretor de Old Boy. Ambos ilustram uma estética da vingança que está na essência do moderno cinema coreano que arrebata os críticos (jovens, principalmente). Agora que já disse tudo isso, volto ao Gil. O que um blog termina por abrigar, como hospedeiro, não está no gibi. Vai, dá um tempo, dá...

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