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Uma geléia geral a partir do cinema

'Gengis Khan'

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Darcio pega carona no post sobre Marguerite Duras e pergunta se existe algum filme sobre Gengis Khan. Não apenas existe como estreia amanhã o épico 'Gengis Khan', de Sergei Bodrov, sobre o qual ainda não posso falar porque não vi. A distribuidora me enviou um DVD, mas preferi esperar para ver o filme no cinema, até porque quem faz a crítica na edição de amanhã do 'Caderno 2' é meu colega Luiz Zanin Oricchio (que talvez já tenha falado sobre ele em seu blog), o que me desobrigou da urgência de assistir correndo. Tenho ouvido muitos elogios ao recorte pessoal de Bodrov, que parece usar o personagem do guerreiro e conquistador para falar da Rússia pós-soviética. Mas existe um filme antigo, do começo dos anos 60, que o húngaro/norte-americano Andre De Toth fez na Itália, com Jack Palance e Anita Ekberg. 'Os Mongóis' não conta propriamente a história de Gengis Khan, mas a de seu filho, que se lança numa guerra de pilhagem sobre a Europa do século 13. Tenho o maior apreço por De Toth, o quarto 'caolho' de hollywood, pois como John Ford, raoul Walsh e Fritz Lang, ele também não tinha um olho. Isso não reduziu a visão de nenhum deles e foram todos artistas importantes, alguns mais é verdade. Adoro os westerns de De Toth com Randolph Scott, mas nunca vi o thriller - fantástico - que muito fez por sua reputação, 'Museu de Cera', em 3D, de 1953 (ou 54). Pode ser que em engane, mas até onde me lembro 'Os Mongóis' não vale grande coisa, embora Anita Ekberg, recém saída de 'A Doce Vida' e 'as Tentações do Dr. Antônio', ambos de Federico Fellini, esteja mais 'Anitona' do que nunca.

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