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Uma geléia geral a partir do cinema

Festival do Rio (14)/É hoje!

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

RIO - Em São Paulo, começa daqui a pouco a coletiva da Mostra, que este ano vai ter uma itinerância no Rio, li na matéria de Alessandro Giannini no Globo. Gia ama Hayao Miyazaki. Ia adorar estar aqui vendo a retrospectiva do Estúdio Ghibli. A coletiva estará terminando aí em São Paulo e aqui no Rio estará começando o mais tradicional evento 'social' do festival, a feijoada. É sempre interessante porque vira ponto de encontro de todo o Rio que conta nas artes. Mas não vou poder ficar muito. Quero ver fazer um programa duplo à tarde e outro à noite. Parecia lei der Gérson. Tinha compromisso em todos os horários de apresentação de Francofonia, de Alexander Sokurov, e Rabin - O Último Dia, de Amos Gitai. É minha última chance de ver os dois. E, à noite, a Première Brasil mostra o Macbeth de Vinicius Coimbra, A Floresta Que Se Move, seguido de Quase Memória, de Ruy Guerra. Já vi o Floresta e me fascinou a teatralidade e estilização do filme que transpõe a tragédia de Shakespeare para o meio financeiro, na atualidade. Gostei mais que da versão de Justin Kurzel que vi em Cannes, com Michael Fassbender e Marion Cotillard. Mew fascinou a direção de atores de Coimbra, que já excede em Matraga. Gabriel Braga Nunes, Ângelo Antônio, Ana Paula Arósio, Nelson Xavier e Rui Ricardo Diaz. Já brinquei com Vinicius perguntando se ele virou petista para colocar o Rui Ricardo, excepcional como Lula, num papel de paladino da ética. Ele retrucou que são meus olhos. KKKKK. Quanto ao filme do Ruy, já escrevi que Quase Memória é um dos meus mais esperados do ano. Que passem as horas. Que venha logo, e seja bom como espero.

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