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Uma geléia geral a partir do cinema

Estrangeiros

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Já que falei em Oscar no post anterior. Na lista de pré-indicações para o Oscar de filme estrangeiro, fiquei tão indignado porque Hoje Eu Quero Voltar Sozinho ficou de fora que nem prestei atenção direito nos títulos selecionados. Vi que Relatos Selvagens ficou entre os 9 - estava em Buenos Aires e toda a imprensa chamou por esse lado -, e que o polonês Ida e o russo Leviatã, dois belos filmes, também foram. Ótimo. Não me dei conta de que havia um segundo latino-americano - Libertador, da Venezuela, de Alberto Arvelo, com Edgar Ramirez - nem que, aleluia!, Abderrahmane Sissako, indicado pela Mauritânia, também está entre os 9 com seu maravilhoso Timbuktu. Não ponho muita fé no venezuelano, uma biografia do libertador Simón Bolivar - por mais importante que seja discutir o sonho bolivariano no momento atual -, mas adoraria que Timbuktu ficasse entre os cinco com Ida, Leviatã, Relatos Selvagens (sim) e para fechar a lista, o sueco Força Maior. É minha lista dos sonhos, já que o longa de Daniel Ribeiro caiu fora. Se for confirmada, e por mais que goste de Ida - amanhã sai crítica do filme no Estado -, tenho uma suspeita de que o sueco leva. Ruben Ostlund mostra a conduta nada heróica de um pai que põe em perigo a própria família durante avalanche.

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