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Uma geléia geral a partir do cinema

Em Nova York

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Sophie me pergunta se, em Nova York, eu falei com o pessoal de 'American Gângster'. Infelizmente, não! O filme de Ridley Scott com Denzel Washington e Russell Crowe ainda nem estreou, mas encontrei alguns jornalistas que já o viram e dizem que é o filme do ano. Fiquei nos cascos só de ver o trailer. Além de '30 Dias de Noite' (30 Days of Night), que me levou a Nova York para entrevistar Josh Hartnett - e não é que o cara é legal? Conversamos sobre Akira Kurosawa, 'Yojimbo', que ele viu recentemente em DVD e adorou -, assisti a dois filmes, apenas. 'Estearn Promises' me deixou em transe. Para o meu gosto pessoal, é o melhor David Cronenberg, que refaz a parceria com Viggo Mortensen, após 'História de Violência', e acrescenta Naomi Watts ao seu elenco. O filme trata da Máfia russa em Londres. Tem uma cena que já nasceu antológica - Viggo, nu, é atacado por dois matadores numa sauna. Coisa de louco! O outro filme foi 'The Kingdom', do Peter Berg, com Jamie Foxx, Chris Cooper e Jennifer Garner. A chamada de publicidade traz a frase de um crítico, sei lá quem, dizendo que é, de longe, o melhor filme norte-americano do ano. Achei mais sensato o que disse um desses jornaizinhos que dão na rua, na frente do cinema - 'The Kingdom' é o melhor motivo que Hollywood já forneceu para que o Islã deteste os EUA.

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