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Uma geléia geral a partir do cinema

'Editorial'

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Acho que, em toda história deste blog, só censurei um comentário, aliás, dois. Não tenho muito problema em validar comentários que me esculhambam, por exemplo, mas esses dois comentários a que me refiro ultrapassavam a discussão de idéias para atingir, um, a reputação de uma pessoa amiga e o outro, mais recente, me parece que pegava pesado em limitações que a doença impôs a um conheciodo ator e diretor brasileiro. Assim não dá. Confesso que há uns dois ou três dias - desde sábado - estou com dois comentários de Fábio Negro travados no meu e-mail. Fábio é um cara que tem levantado questões interessantes e com quem acho que dialogo bem no blog. É um dos meus leitores mais fiéis e não gostaria de perdê-lo. Mas o Fábio resolveu pegar pesado naqueles meus posts sobre o CineBH e os investimentos estrangeiros no cinema nacional. Havia registrado o desabafo de Carlos Reichenbach e o Fábio foi um pouco longe demais. Pensei até, já que o comentário entra para mim como e-mail, em devolver ao Fábio, pedindo que limpasse um pouco o excesso. Depois de muita hesitação, vou autorizar os dois comentários, porque acho que, indepentemente de suas agressões pessoais,ambos expressam um tipo de exasperação que eu encontro em muitos espectadores quando participo de debates e encontros sobre o cinema brasileiro. Já vi o Carlão em debates, inclusive participei de algumas mesas com ele, e sei que na defesa de suas convicções, e elas são sólidas, ele também pega pesado. Mesmo assim, não gostaria que esses comentários baixassem o nível da nossa discussão. Vamos moderar com a linguagem, gente. Afinal, este é um blog de idéias, e não de agressões. E ainda por cima no Estadão, que tem uma tradição de classe e respeitabilidade para zelar.

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