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Uma geléia geral a partir do cinema

E o prêmio da crítica?

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Tentei acrescentar este post ontem à noite, duas vezes, ainda no Recife, para comentar o resultado do 12º CinePE. Nas duas vezes a máquina não salvou e eu perdi o post. Acho que é por isso que andam sendo feitos todos estes filmes humanizando as máquinas. Elas não são onipotentes. Celulares, computadores, tudo falha e o problema é que hoje, mais do que nunca, as pessoas precisam desses instrumentos para se comunicar. Tive um dia agitado ontem no Recife. pela manhã, participei da reunião da crítica para eleger os melhores do CinePE deste ano e confesso que fui um dos artífices da nossa decisão - já que os filmes longos não nos agradavam (dois eu defendia, mas não havia como fazer uma proposição, já que eram detestados pela maioria, 'Bodas de Papel' e 'Brizola - Tempos de Luta'; o terceiro era eu, com respaldo de muita gente, que vetava, 'Nossa Vida não cabe num opala', de Reinaldo Pinheiro). Tomamos a ousada decisão de escolher um curta - os curtas eram bons - como o melhor de toda a seleção. Radicalizamos, e era uma escolha que eu já anunciara no texto de sábado do 'Caderno 2' - sem ligar para formatos nem suportes, escolhemos um curta documentário feito em vídeo, 'O Guardador', de Diego Benevides, como o melhor filme do festival. Na hora da premiação, pintou que ele havcia sido escolhido como melhor curta em digital. Não ficou claro que era o nosso melhor dos melhores, mas era. Tanto que, no final da premiação, alguns espectadores gritaram - e o prêmio da crítica? Já havia sido dado. O curta do Diego vai sofrer a dificuldade natural do formato, acrescida do fato de ser em digital. Acredito que vá passar no Festival Internacional de Curtas, em agosto. O personagem é este funcionário de um laboratório de anatomia que vive cercado pelos mortos. Dura apenas 8 minutos. Acredite - são 8 minutos preciosos.

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