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Uma geléia geral a partir do cinema

E o César foi para...

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Tive de redigir duas notas para a edição de amanhã do Caderno 2, sobre os vencedores da Framboesa de Ouro e do César, o Oscar do cinema francês. E o César foi para... O Amante de Lady Chatterley, que vi no fim do ano passado, em Paris, de retorno do Festival de Tessalônica, na Grécia. Gostei bastante do filme de Pascale Ferran, que é uma adaptação muito ousada e criativa do clássico de D.H. Lawrence. Logo que cheguei ao Brasil, no primeiro encontro com o Jean-Thomas, da Imovision, fiz a maior campanha para que ele, que defende mais do que ninguém a participação francesa no mercado de arte brasileiro, comprasse o filme para distribuição. Em Berlim, no mercado Jean-Thomas fechou o negócio e você pode esperar por Lady Chatterley para a Mostra, em outubro, senão antes. O César de melhor filme estrangeiro foi para Miss Sunshine, que agora, segundo conta o Bira, de Los Angeles, também virou favorito no Oscar. Outros prêmios - melhor atriz, Marina Hands, por Lady Chatterley; melhor ator, François Cluzet, por Ne le Dis à Personne, que também valeu a Guillaume Canet o César de melhor diretor. Pascale Ferran ganhou, com Pierre Trividic e Roger Bobbot, o César de melhor roteiro adaptado, por Lady Chatterley, claro. E o melhor roteiro original foi o de Indigènes (Dias de Glória), de Rachid Bouchareb. Deixo o Framboesa de Ouro para o post seguinte.

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