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Uma geléia geral a partir do cinema

E o Candango?

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Recebi os óculos, que mandei buscar em casa, e dei uma repassada nos posts de hoje. Estavam cheios de erros, que resolvi corrigir. Vamos ver se agora os textos saem direitos. Terminou ontem à noite o Festival de Brasília. Ainda não sei quem ganhou. Terá sido o documentário de Evaldo Mocarzel, o de Kiko Goifman? Muito se tem discutido o excesso de festivais de cinema brasileiro. Barretão (Luiz Carlos Barreto) é dos que reclamam. Confesso que não tenho opinião formada e até cubro poucos desses festivais. Mas o que sinto é que, nos lugares onde vou, em geral não existem cinemas e os festivais levam não apenas os filmes e os convidados, mas também promovem debates, oficinas e isso movimenta a vida cultural dessas cidades e dá visibilidade ao produto nacional. Me preocupa muito, de qualquer maneira, o fato de, que mesmo os maiores festivais, Gramado e Brasília, simplesmente não têm força para alavancar no mercado exibidor os filmes que premiam. Havia uma seleção irregular, mas com muita coisa boa na Première Brasil do Festival do Rio. A Mostra não conta muito - sorry, Leon Cakoff -, porque o cinema brasileiro nunca foi seu forte, mesmo que 'Lúcio Flávio', do Babenco, tenha sido o vencedor do primeiro prêmio da crítica. Com exceções, o que se vê na Mostra é o repeteco do Rio. Gramado, este ano, já não me parecera um grande festival - apesar de 'A Festa da Menina Morta'. Pelo que me contaram alguns amigos, que me telefonaram de Brasília para dar notícias, a coisa lá foi muito pior. Afinal, quem ganhou? Vamos ter de esperar quantos meses (anos?) para que estréie, enfim, o vencedor? Estou esperando o filme do Belmonte do ano passado e até agora nada. Enfim, dêem-me notícias de Brasília.

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