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Uma geléia geral a partir do cinema

Dreamgirls

Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

Esqueci de comentar. Vi ontem à tarde A Procura da Felicidade e tentei estender o filme de Gabriele Muccino com Will Smith com outro indicado para o Oscar - Dreamgirls, do Bill Condon, à noite no Cinemark Iguatemi. Quebrei a cara duas vezes. Apesar da empatia da ligação de Will Smith com o garoto que faz seu filho (e que, não por acaso, é seu filho na vida, não apenas na ficção), me senti lesado no desfecho. Na sexta, conto por que, quando o filme estrear. O pior foi quando cheguei no Iguatemi, disposto a pagar o ingresso mais caro da cidade para ver o filme que está transformando Eddie Murphy no candidato imbatível para o prêmio de coadjuvante da Academia de Hollywood. A sessão de Dreamgirls não apenas estava lotada, como estava lotada desde o dia anterior. Na bilheteria, recebi a informação de que os ingressos para o musical das Supremes haviam sido todos vendidos pela internet. Um sucesso! Havia até uma fila esperando a possível liberação da primeira fila, que estava interditada. Encontrei o Cosme Rímoli, premiado repórter de esportes do Jornal da Tarde e cinéfilo de carteirinha (Cosme é o cara que mais encontro em fila de cinema), que já tinha até feito um plano. Comprava o ingresso marcado para ver na primeira fila e depois passava para o corredor, para a escada. Não sei se conseguiu. De minha parte, mesmo curioso para ver Dreamgirls, não é meu sonho (tema de Bill Condon) ver o filme dele da primeira fila, com a cabeça jogada para trás e a imagem deformada, como se o filme todo tivesse sido feito em contraplongé. Fiz isto certa vez, quando revi O Retorno do Rei lá pela décima vez, e foi horrível.

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